Sobre Nós

Somos uma Associação sem fins lucrativos tendo como principais fins:

a) Promover e incentivar iniciativas de carácter desportivo, recreativo e cultural divulgado e promovendo os dados históricos do lugar Anjos.

b) Promover e incentivar as iniciativas conducentes à protecção e melhoria da qualidade ambiental e paisagística, incidindo na protecção e embelezamento da orla marítima.

c) Desenvolver junto do poder político e económico regional/local as diligências para a resolução dos problemas e carências que condicionam o desenvolvimento sócio-cultural do lugar de Anjos.

d) Na realização destes objectivos a Associação Escravos da Cadeínha orientará as suas acções tendo como princípio o diálogo, a participação popular e a independência relativamente a qualquer grupo político, económico ou religioso.

HISTÓRIA

No dia 23 de Dezembro de 2001, realizou-se no Centro Cultural Cristóvão Colombo no lugar dos Anjos, o acto de assinatura da Escritura Pública que oficialmente criava a Associação Escravos da Cadeínha.

Não querendo deixar passar a oportunidade de esclarecer muitos dos presentes sobre a origem do nome, a Comissão Instaladora convidou o Padre Jacinto Monteiro para que numa pequena palestra contasse aos presentes a história da Irmandade Escravos da Cadeínha.

Esta intervenção foi mais tarde publicada no Jornal “O Baluarte” do mês de Dezembro de 2001 pois resultou dum profundo trabalho de investigação, da qual salientamos a seguinte ideia:

“A Irmandade Escravos da Cadeínha surge da devoção a Nossa Senhora dos Anjos pelos naturais da ilha. No sec. XVI era frequente a ilha ser atacada por piratas que saqueavam e capturavam os locais (normalmente pessoas de famílias abastadas) que eram feitos escravos até ser pago o seu resgate. Estes quando fugidos ou libertos regressavam à ilha e como forma de agradecimento, criaram a Irmandade Escravos da Cadeínha. Esta Irmandade tinha a seu cargo zelar pelo espólio da igreja e realizar anualmente uma procissão em que os irmãos entoavam cânticos e levam ao peito dois elos de corrente que simbolizavam o cativeiro .

Nesta cerimónia pública, mais de 50 pessoas honraram-nos com a sua presença salientando-se os representantes de Entidades Públicas, Deputados e a mui digna presença do Presidente da Edilidade Mariense, Sr. Alberto Costa.

Foi ainda oferecido pela Comissão Instaladora a todos os presentes um pequeno beberete com as mui famosas iguarias marienses.

Para finalizar tão digno momento foi realizado um sarau musical pelo “Grupo de Cantares Sol Baixo” que pela noite dentro, nos ofereceram óptimos momentos de boa musica popular mariense.

Assim foi o primeiro dia de uma (esperamos) longa existência.

Associação Escravos da Cadeinha

Contatos

Associação Escravos da Cadeinha
Centro Cultural Cristovão Colombo
Lugar dos Anjos
9580-470 Vila do Porto

8 + 7 =